A Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade dos Açores (InUAc), reforçou o seu compromisso com o desenvolvimento do ecossistema de inovação ao marcar presença numa agenda estratégica e intensiva em Gran Canaria, na primeira semana de novembro. A deslocação focou-se na transferência de conhecimento e no fortalecimento de redes de cooperação, tanto na Macaronésia como na África Ocidental e no espaço europeu.
O primeiro momento desta agenda foi a participação na 5.ª edição da Patents Week, de 4 a 7 de novembro, um dos principais fóruns das Canárias dedicados a patentes, investigação e inovação tecnológica. Reunindo investigadores, empresas e especialistas, esta edição centrou-se nos desafios da saúde e da biotecnologia, abordando temas como a regulamentação de dispositivos médicos, o software sanitário e as implicações da inteligência artificial na prática clínica.
Nos dias 5 e 6 de novembro, a InUAc integrou ainda a reunião de consórcio do Projeto InnoVamos, financiado pelo Interreg MAC e coordenado pela Universidade de Las Palmas de Gran Canaria. A iniciativa visa reforçar a inovação e a transferência de tecnologia entre instituições académicas e empresariais da Macaronésia e da África Ocidental. A InUAc participa ativamente nos Comités Transnacionais de Propriedade Intelectual, Spin-offs e Ligação Investigadores–Empresas. A reunião contou também com o Nonagon – Parque de Ciência e Tecnologia de São Miguel, reforçando a articulação entre a academia e o tecido empresarial regional.
A nível europeu, a Incubadora marcou igualmente presença na reunião de consórcio do Projeto Biotech Venture Pathway, financiado pela União Europeia no âmbito da iniciativa EIT Food. O projeto pretende impulsionar a inovação e o empreendedorismo em Biotecnologia e Ciências da Vida, capacitando estudantes e staff do ensino superior para transformar investigação “deep-tech” em soluções com impacto no mercado.
A participação intensiva em Gran Canaria evidencia o compromisso estratégico da UAc, através da InUAc, em duas frentes complementares: fortalecer a cooperação regional na Macaronésia e integrar redes europeias de inovação de excelência. Em ambas, mantém-se a mesma prioridade: promover a inovação e a transferência de conhecimento dentro da academia, contribuindo para um ecossistema científico mais colaborativo, robusto e competitivo.
