Seis telas de grande formato, afixadas ao longo da cidade da Lagoa (Campo de Ténis, Clube Náutico da Lagoa, Praça Nossa Senhora do Rosário, Praça Nossa Senhora da Graça, Convento dos Franciscanos e Expolab) retratam espécies de insectos endémicos dos Açores.

Cada tela apresenta uma fotografia de grande detalhe de um insecto endémico, sua “alcunha”, inspirada nos cognomes de reis portugueses, nome científico e uma breve descrição da função que desempenha no ecossistema. A tela inclui também um selo que alerta para o risco do desaparecimento de espécies que apenas em 500 anos perderam cerca de 97% da área de floresta que ocupavam.

A exposição “Açorianos há milhões de anos” dá a conhecer um património natural único, que devido às suas reduzidas dimensões e aos locais onde habita, é desconhecido da população em geral. Os autores pretenderam assim divulgar a biodiversidade única da Região, estimular a incorporação dos insectos retratados no património identitário açoriano e sensibilizar para a sua conservação.

Concebida pelos investigadores Ana Moura Arroz, Rita São Marcos, Isabel Amorim, Rosalina Gabriel e Paulo  Borges, a exposição é da iniciativa do Grupo da Biodiversidade dos Açores (GBA/cE3c) da Universidade dos Açores, contando com a colaboração de várias entidades e da sociedade civil. As macrofotografias são da autoria de Javier Torrent. O Expolab-Centro Ciência Viva promoveu a vinda da exposição à ilha de São Miguel, com o financiamento da Direção Regional da Ciência e Tecnologia e apoio da Câmara Municipal de Lagoa.

Ao longo dos próximos meses, o Expolab irá ainda promover um conjunto de ações de divulgação da exposição, incluindo atividades práticas desenvolvidas na companhia de investigadores.

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