No final da reunião de ontem do gabinete da reitoria, o reitor informou que a Universidade dos Açores está a rever o seu plano de contingência considerando as especificidades das suas diversas áreas de intervenção, prevendo diferentes cenários relativamente à evolução da pandemia.

Segundo o reitor, não será possível regressar à normalidade antes de estar disponível, de uma forma generalizada, uma vacina para a COVID-19, mas os avanços da Ciência e o evoluir da situação nos Açores determinarão, em cada momento, e em cada polo, as melhores estratégias a adotar pela instituição. Neste contexto, registou que, com um bom planeamento e medidas de proteção rigorosas, poderão ser retomadas algumas atividades de forma faseada, em particular no que respeita à investigação que exige trabalho laboratorial.

João Luís Gaspar sublinhou que o plano não prevê o reinício das atividades letivas presenciais neste semestre, salvo situações muito particulares que se venham a identificar. Dado que não é previsível que venha a existir uma vacina antes do final do ano, o reitor admite que mesmo no próximo ano letivo as aulas se poderão manter à distância, ou funcionar num sistema híbrido com alguns momentos presenciais.

Entre outras medidas, e para as situações em que se vier a verificar ser possível a retoma de atividades presenciais, o plano considera a proteção especial de todos os membros da comunidade académica que se incluem nos grupos de risco definidos pelas autoridades de saúde, a separação física de estruturas universitárias para se restringir a circulação de pessoas, o estabelecimento de horários e períodos de trabalho desencontrados entre grupos de pessoas num mesmo serviço e a limitação do número de pessoas por área. Em termos de proteção individual o reitor sublinhou que para além das regras de distanciamento físico, de etiqueta respiratória e de higiene das mãos, a Universidade dos Açores adotará a utilização de máscaras individuais como medida preventiva.

 
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